Condenando -me

Quero que dá saudade esqueça do presente

Para agora como abduzido na paz permanente

De um tempo absoluto que se faz ausente

Na real dimensão que encanta a gente

Tão presente sem ilusão neste agora

Que real e existe, assim convictamente

Permitindo um aqui e agora alegremente

Um viver atento no passado dá gente

Más és que, saudade seja fração

Não existindo no tempo por inteiro

Parece deixar-me viver em fronteira

Tão desforme do futuro presente

Deixando de existir por este agora

Condenando -me as saudades eternamente.

Kiko Pardini
Enviado por Kiko Pardini em 28/03/2025
Código do texto: T8295874
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