Eu lírico
Espalho mil conselhos pelo vento,
Na brisa que sussurra ao coração,
Mas passam sem deixar nada não,
Sumindo como estrelas num momento.
Empilho os meus itinerários, desatento,
No tempo que me rouba a direção,
E vejo, entre as ruínas da ilusão,
Entulho de palavras sem alento.
Aldravias, curtas, soltas, tão vazias,
Respingam entre sombras fugidias,
No jogo das verdades mal contadas.
Mas sigo sem temer qualquer tropeço,
Pois sei que a vida é muito mais que um verso,
É arte entre as ruínas espalhadas.
Espalho mil conselhos pelo vento,
Na brisa que sussurra ao coração,
Mas passam sem deixar nada não,
Sumindo como estrelas num momento.
Empilho os meus itinerários, desatento,
No tempo que me rouba a direção,
E vejo, entre as ruínas da ilusão,
Entulho de palavras sem alento.
Aldravias, curtas, soltas, tão vazias,
Respingam entre sombras fugidias,
No jogo das verdades mal contadas.
Mas sigo sem temer qualquer tropeço,
Pois sei que a vida é muito mais que um verso,
É arte entre as ruínas espalhadas.