E à sombra da noite nos encontramos...
E à sombra da noite nos encontramos,
Talvez lembrasses um céu que se abrias,
Em teus olhos luares que contemplamos
Seguiam-nos tecendo nostalgias...
Sombras que passam, sombras que velamos,
Pelas desertas estradas sombrias,
Alguém que lembra a mágoa que choramos,
Alguém que canta etéreas melodias...
E vão os sonhos, pássaros doirados,
Trazendo-nos um riso no semblante
Nesse caminho de alvas e noivados...
Estendais com lírios brancos e hieráticos,
Florescendo desta alma tão distante
Nos altares remotos e nostálgicos...