INSANO EU...

Ás vezes saio sim de meu eu,

De meu insano torpe algóz,

Daquela aura tal hostil feróz,

E penso, sou ou não, humano, eu?...

Ahh, essa incerteza me tortura,

E se viver nessa vil congectura

Me é gesto insípido profano,

Algo comum visto em humanos...

E, do insano meu eu sair saio,

Saio de dentro de mim e volto,

O que sou me atormenta, óbvio,

Me vejo assim fora do lógico

Além de mim espaço tempo,

Tudo é cotidiano aos meus olhos...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 23/03/2025
Reeditado em 23/03/2025
Código do texto: T8292338
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