INSANO EU...
Ás vezes saio sim de meu eu,
De meu insano torpe algóz,
Daquela aura tal hostil feróz,
E penso, sou ou não, humano, eu?...
Ahh, essa incerteza me tortura,
E se viver nessa vil congectura
Me é gesto insípido profano,
Algo comum visto em humanos...
E, do insano meu eu sair saio,
Saio de dentro de mim e volto,
O que sou me atormenta, óbvio,
Me vejo assim fora do lógico
Além de mim espaço tempo,
Tudo é cotidiano aos meus olhos...