REFÚGIO MENTAL

Aqui me encontro, em pleno doce abrigo,

Onde as ideias cessam seu turbilhão,

Longe do mundo, quase um jazigo,

Nas montanhas, meu santo coração.

Paz e silêncio, mosteiro de alvorada,

Onde a mente, enfim, pode descansar,

Sábados sagrados, alma renovada,

Domingos de calma, a simples contemplar.

Pensamentos confusos, já se acalmaram,

No recanto distante, encontrei meu lar,

O tempo parou, e o vento de soprar,

Que é preciso, às vezes, apenas parar.

Neste refúgio, a alma se liberta,

E a vida, enfim, agora não flerta.