DE POETAS ILUSTRES A ESCRITORES DE BANHEIRO...

Quem amou, amou e não tem mais jeito,

Quem ainda ama sabe que é ele sorteio,

Por mais mil nomes, tons e ou os meios,

Que deem a este sentimento e seu veio.

Será sempre uma forma de mero rastejo,

Sempre vem e deixará o resto como esteio,

Para provar que dele a vida é um lampejo,

Sem ele é pedaço e com nunca será inteiro.

Sem sossego, sem fôlego, apenas vespeiro,

Nunca terá viúvos, apenas seus herdeiros,

Deixará as dívida, seus ônus aos meeiros.

De poetas ilustres a escritores de banheiro,

Sem escolhas, vontades, apenas os desejos,

Morte a razão e vida a mente em desespero.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 21/03/2025
Reeditado em 21/03/2025
Código do texto: T8290414
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