O Cisne
Submergiu à escuridão, sempre paz
Negrume de plumas do contrariado cisne
Geminai delírios que só alardearás
Olhos sem delineio do charme, um Rismé
Assister à loucura tal vil criatura
Cujo suplico subtrai penas, rapinar
Um retrato da queda que sequer emoldura
Nume luz n formas de achar o baldio par
Vigora negro cisne, nada asfalto tisne
Outroras lagoar mágoas sóbrias jamais
Rivera o raio sobre o balé de nódoa Aisne
E a negra ave, padecendo desta demência
Encontra seu pretérito, meus Coronais
Resquício de sanidade moral, à clemência