Soneto de encerramento
Emaranhado em nós cegos,
Enforcado pela corda tecida com minhas próprias mãos.
Vitória... Seu gosto não é doce como dizem os ditados,
É amargo... Terrivelmente amargo.
O arrependimento grita, torturante!
A sanidade sussurra, confortante.
E o conformismo é por mim perseguido,
Para inundar-me mais uma vez com seu clichê ambulante.
“É ruim, mas necessário”.
“Um dia eu ainda me agradecerei por isto”.
“Eu venci...” (Mesmo que isto não cause, se não cansaço).
É a razão agarrada ao egoísmo,
Orgulhosa, tentando manter-se erguida,
Após a tempestade devastadora que tudo devora.