Infinitas belezas
Quaisquer que sejam os sentimentos existem belezas
Desde que estejamos presentes naquele momento
Nas metamorfoses da dor e do amor em movimento
Alegrias ou tristezas sem parâmetros com as sutilezas.
O encanto se expande por todos os nossos universos
Desde as mais ínfimas fagulhas que aceleram os corações
Os olhares, os toques, as dores e as curas nas sensações
São as divinas e infinitas nuances descritas em versos...
Nessa abrangência, a grandeza desse intrínseco esplendor
Pelas almas cansadas que se regeneram mais esperançosas
Abraçando despretensiosas nas pequenas gotículas de amor.
Quando em seu andar solitário as flores aleatórias emergem
Sorriem carinhosas sem nada cobrar, apenas são suntuosas...
Abrem portões fechados e, solidárias, suas mãos se inserem.
Texto e imagem: Miriam Carmignan
Soneto
17/03/2025