AMAR SEM MEDO DA CHUVA...
Não usarei a poesia das estrelas,
Para falar dessa coisa absurda,
De passar por essa via tão estreita,
Como se fosse amar ciência obscura.
É humana, e a nós apenas espelha,
Tão normal que ergue ou derruba,
A quem se explicita de primeira,
Se expondo sentimentos e lacunas.
Serei seco, rasteiro a quem escuta,
Pois diferente seja forma esdrúxula,
Tapar o Sol com versos por peneira.
Se quiser enfrentar as nuvens escuras,
Se ariscar sem qualquer medo chuva,
Seja do céu ou do olhar que se deseja.