Soneto À Lua de Sangue...🔴:

Cheia, nova, crescente e minguante...

Pintou-se na amplidão lampeja...

Hoje temos uma lua de sangue...

Mas aonde está a cor da cereja???

Evola-se no ar o sândalo de dândi...

O poeta na madrugada corteja...

Banhado pela luz opaca e langue...

À Selene recita, entoa e verseja:

_Oh luar sem o tom avermelhado...

Me traga logo uma visão qualquer...

Para que eu seja afortunado...

Pelo teu lindo brilho rosicler...

Cadê o inusitado encarnado???

Igual o coração d'uma bela Mulher???

Poeta Plebeu
Enviado por Poeta Plebeu em 14/03/2025
Reeditado em 14/03/2025
Código do texto: T8284914
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