MARCHA LENTA
Poema de Valdir Loureiro.
Versos Decassílabos
Caminho em paz com a luta da existência
Embora eu não consiga cem por cento
De tudo quanto seja o meu intento,
Que o mundo é cheio de deficiência.
O Universo ensina a viver bem:
A própria Lua tem quarto minguante.
Nem sempre estou rico, belo, elegante...
Mas vou bem sem o bom que não me vem.
Peço a Deus que me dê consolo e paz;
Se falta amigo, não falte um cartaz...
O equilíbrio faça o meu balanço.
A marcha lenta não me incomoda.
Eu tenho pernas e a Lua tem roda...
Se eu corro, canso; e devagar alcanço.
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Poema acima na forma do soneto italiano, em versos Decassílabos, ritmados; rimas ABBA CDDC EEF GGH. Título opcional: MARCHA DA LUA ou LUA DA EXISTÊNCIA ou "DEVAGAR E SEMPRE".