SONETO DA PAZ
Porque não ouves o clamor
Que ecoa no infinito?
Ouve... É o toque do tambor
Triste toque, triste grito!
Vê! O sangue no teu seio derramado!
Os rios de lágrimas a escorrer
No rosto dos filhos por ti gerado
Ao ver... Seu irmão morrer!
Como podes insensível ser!
Deixar a guerra provocar
Tanto sofrimento no decorrer
Em instrumentos teus filhos transformar!
Ouve nossa súplica! Antes que seja tarde demais
Vê! Estamos cansados, devolve-nos a PAZ.
Angela Pastana...poeta paraense
Obra: Antologia Insigne poeta