APOCALIPSE
Num mundo em ruínas, o céu se enegrece,
Quatro cavaleiros a morte semeiam,
Seu galope ecoa, o horror cresce,
E as almas, em pranto, o fim receiam.
A besta surge, com olhos de chama,
Sete cabeças, coroa de espinho,
Seu nome é medo, sua voz é a fama
Do caos que invade o maldito caminho.
O dragão, antigo, serpeja no abismo,
Sua cauda varre estrelas do céu,
No seu rastro, só resta o cataclismo,
E o eco de um mundo que se desfaz em véu.
No Apocalipse, a humanidade clama,
Mas só resta a escuridão, a dor, a chama.