ELO DAS FLORES
Num mundo que separa, julga e fere,
Há um elo que une, em tons, as cores.
Mulheres, tantas, em saberes e dores,
São flores que rompem muros, os homens ferem.
A beleza não cabe em um padrão,
Nem a feiúra se define em espelho.
Cada raça, cada voz, cada chão
É um poema no universo, sangue vermelho.
Do preconceito nasce a resistência,
Da diferença, a força que nos move.
Gênero, cor, amor, transpõe a aparência,
Cada rosto, um tom; cada ser, um dom envolve.
Oh, homens que no mundo moram, quebrem os grilhões,
Num elo de amor, abracem as transformações.