SALVAR O QUÊ?...
Serei para sempre a lembrança, o resquício,
O labirinto das histórias do mal de se querer,
Reforçada, sem meio , fim ou mesmo o início,
De como é tão simples alguém em se perder.
O dobrado em sinfonia ou grito num hospício,
No qual se joga nesse jogo, simples se prender,
Sem espaço, chão ou tempo, somente é difícil,
A arte da própria mente não maís se entender.
Que transforma os meus medos em teu ofício,
Balizando a verdade como fosse mero indício,
Que eu fui o erro, o descaminho e o desprazer.
Sendo a droga, sem cura, sem perdoar o vício,
Posto seja a tal cura mero ato ou desperdício,
Salvar o corpo deixando a alma enlouquecer.