SALVAR O QUÊ?...

Serei para sempre a lembrança, o resquício,

O labirinto das histórias do mal de se querer,

Reforçada, sem meio , fim ou mesmo o início,

De como é tão simples alguém em se perder.

O dobrado em sinfonia ou grito num hospício,

No qual se joga nesse jogo, simples se prender,

Sem espaço, chão ou tempo, somente é difícil,

A arte da própria mente não maís se entender.

Que transforma os meus medos em teu ofício,

Balizando a verdade como fosse mero indício,

Que eu fui o erro, o descaminho e o desprazer.

Sendo a droga, sem cura, sem perdoar o vício,

Posto seja a tal cura mero ato ou desperdício,

Salvar o corpo deixando a alma enlouquecer.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 15/02/2025
Código do texto: T8264993
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