7 NOTAS MORTAIS

Aê, aê, aê, ê ê ê, ô ô ô ô ô...

Créu, créu, créu, créuuuuuuuu

É toda boa, toda boa, toda boa, ai que dor

Miseravona dessa arte, uiiiiii que cruel

Oh, perfeição de sonoridade musical

Não pense sequer algum tímpano colonizar

Cultivo cera filtrante contra esse grande mal

Que na surdez prefere me preservar

Por um lado entrando, noutro logo saindo

Vou indo com cordial recepção

E a saturada sensatez já cuspindo

Fica na saudade de uma boa canção

Que sempre algo me traz instruindo

Ou que me toca profundo na emoção

Jairo Lima
Enviado por Jairo Lima em 21/01/2008
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