7 NOTAS MORTAIS
Aê, aê, aê, ê ê ê, ô ô ô ô ô...
Créu, créu, créu, créuuuuuuuu
É toda boa, toda boa, toda boa, ai que dor
Miseravona dessa arte, uiiiiii que cruel
Oh, perfeição de sonoridade musical
Não pense sequer algum tímpano colonizar
Cultivo cera filtrante contra esse grande mal
Que na surdez prefere me preservar
Por um lado entrando, noutro logo saindo
Vou indo com cordial recepção
E a saturada sensatez já cuspindo
Fica na saudade de uma boa canção
Que sempre algo me traz instruindo
Ou que me toca profundo na emoção