SONETO DA OPRESSÃO
Num laço amarraste
A aurora da minha vida
Julgava que era querida
Mas tu nada revelaste.
Como prisioneira me deixaste
Cada vez mais envolvida
Teu silêncio denota esquecida
As juras que antes falaste.
Ó senhor, que a seu bel prazer
Me tens, a teus pés rendida
Veja o que estás a fazer.
Devolve a minha liberdade perdida
Vem o laço desfazer
Do jugo deste amor na minha vida.
Angela Pastana...poeta paraense
Obra: Gotas