Ó cansado mal... ok.
Ó cansado mal com que me costumais
A viver sempre descontente!
Em meu peito amor tanto sobejais
Porque façais que tanto me atormente!
E, enquanto em minha memória estejais,
Um dano a cada hora me apresente,
Com isso, as esperanças só me levais,
De poder já um dia ser contente!
E, já que de esperança me encareço
E de morredoura e vã alegria,
Banhado em lágrimas me entristeço.
Por que sonho em ser contente
Anelando um bem que se não me desvia,
Tampouco me durara certamente?
Alssyno Dantas