Virgem
Quero amar as amargadas
Que negam os seus sorrisos,
A custos dos falsos juízos
Que lhes mantém objurgadas.
Desprender-lhes seus desejos
Que habitam sonhos incautos.
Abrir seus olhos arautos
Guiando-lhes pelos bordejos.
Eu também quero me expor
Livrar-me dos sentimentos
Pra minha alma se repor.
Eu quero quem quer que seja,
Nem ouvirei os argumentos
De pessoa que não viceja.