Quando eu morrer
Quando eu morrer, vista-me como eu sempre quis,
Enfeite-me de colorido como sempre fiz,
Deixe-me ir, não chore, irei feliz,
De perfume quero as fragrâncias sutis.
Quando eu morrer quero cantores,
Quero a melodia suave dos amores,
Traga violinos e tenores.
No meu trajeto muitas flores.
Quero deixar aromas no meu caminho,
Se um dia lembrar de mim,
Tenha delicadeza de um passarinho.
Quando escurecer e o dia chegar ao fim
Lembre-se! Não estarei sozinho.
Terei as flores que levei para mim.
Iracema Patrício
20-01-2008