Incerta paz certa.
Fujo de uma paz estagnada e estática
Que me servem em taça de bondade
Ná espera tão recatada e indignada
Desiludida já, por tantas falsidades
Vivo procuro conforto pra alma ná ilusão
Em saber á paz estar intrínseca ná humanização
Só que não, á guerra esterca toda nação
Quer por bala, ou então por religião
Fazendo dá politica arma de manobra
Como uma covarde estendendo á mão
E em valas enterrando destroçados irmãos
Tenho de me encontrar na confusa razão
Algo que traga, esperança e evolução
Em um mundo castigado por aflição