Soneto escravo e poema livre

Escreverei poemas e sonetos

Pois este é meu viciante offcio

Logo que faço meus quartetos

Os tercetos vêm sem sacrifício

 

Não digam por aí meus estilos

Diria que sou filho do improviso

Esta arte não tem esmerilhos

Então não definam meus motivos

 

Eu viverei servindo sem livros

E o soneto será meu escravo

Livro-me e vou saindo de cena

 

No segundo, um templo escavo

Não me alfortio, mas a alma lavo

○ culto é obscuro, mas livre a pena