A TEORIA DO PARA SEMPRE...
A relatividade é humana, é tão frágil,
Não vem do querer, posto imprevisível,
Tal qual um movimento involuntário,
E o para sempre, depende, caso a caso.
Brada o tolo que amará, posto ache fácil,
E no brado se perde no mundo divisível,
Num de quereres, noutro dos contrários,
Então se perde no tempo ou no espaço.
Se ainda ama, eis que ainda se sente,
Se perdeu e ainda ama, eis que pende,
Que o para sempre é um ser desgraçado.
Se ainda ama, eis que é dádiva presente,
Sem perder e ser amado, sempre ardente...
E o para sempre já terá outro significado.