A TEORIA DO PARA SEMPRE...

A relatividade é humana, é tão frágil,

Não vem do querer, posto imprevisível,

Tal qual um movimento involuntário,

E o para sempre, depende, caso a caso.

Brada o tolo que amará, posto ache fácil,

E no brado se perde no mundo divisível,

Num de quereres, noutro dos contrários,

Então se perde no tempo ou no espaço.

Se ainda ama, eis que ainda se sente,

Se perdeu e ainda ama, eis que pende,

Que o para sempre é um ser desgraçado.

Se ainda ama, eis que é dádiva presente,

Sem perder e ser amado, sempre ardente...

E o para sempre já terá outro significado.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 20/01/2025
Código do texto: T8245234
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