Basta-me
Vasculho os cantos, o que n’alma tem
Recolho os pedaços, de teus risos
Os mesmos(lindos) dados a outrem,
Junto-os as letras, apenas o que sustem.
Devoção é o que tenho por ti,
Contento-me com tão pouco
Sabendo a alma do teu existir
Já me basta para ser mouco.
Assi, habitas neste mundo dolente
E para mim, nada mais preciso,
Compulso-te em minha mente.
E amo-te, logo me sinto vivo
Puro, límpido, eu, transparente...
Do amar-te(sempre) sou cativo.