Alma sem cetro
A alma sonha que há verdade.
E calmaria sem vaidade.
A alma volita sem paradeiro
Sem abismos, sem maldade
O corpo anda, come e sofre
No esmero da evolução
Tudo que ele quer é paixão
Bem longe da filosofia
Na antemão do progresso
Vejo a alma chorando
Sem espada e sem cetro
Quebrados, e sem esteio
Só servem à perdição
Do corpo que apodrece...