Alma sem cetro

A alma sonha que há verdade.

E, calmaria sem vaidade

A alma volita sem paradeiro

Sem abismos e sem maldade

 

O corpo anda, come e sofre

No esmero da evolução

Tudo que ele quer é paixão

Bem longe da filosofia

 

Na antemão do progresso

Vejo a alma lacrimosa

Sem espada, e sem cetro

 

Usando a coroa da utopia

Que serve à perdição

Do corpo que apodrece...

 

 

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 22/12/2024
Reeditado em 24/03/2025
Código do texto: T8225055
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