SONETO PRIVADO

A tarde no cerrado cai, aquosa

Silente, e o pôr do sol rubente

A chuva, em gota lustrosa...

lacrimeja melancolicamente

Nesta languidez, a sensação

Duma aflição, vou suspirando

Enternecido, cheio de ilusão

E, lá fora o pingar em bando

Sinto o coração palpitando

Na solidão, e no devaneio

Assim, o tempo passando

Em um suplicante floreio

Nostálgico sinto arrepio

Demanda o pensamento

E a saudade no seu feitio

Cata poesia pro momento.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

22 dezembro, 2024, 17’43” – Araguari, MG

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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol - poeta do cerrado

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Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 22/12/2024
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