Serenata
Quantas noites em alta madrugada
Escuta-se ao longe,um violão...
E o trovador com voz apaixonada,
Entoando uma valsa,uma canção.
Quantas noites à rua enluarada,
Ele vinha de mansinho,à janela,
Cantar para a sua doce amada
Entre tantas,a canção mais bela.
No seu macio leito ela escutava
Ofegante,o coração a palpitar,
Aquela voz amiga,o violão...
Que em noites de seresta,iguais àquela
Vinha sempre bem juntinho dela,
Falar-lhe de saudade...de paixão.