Soneto escrito no hospital

 

Vozes que Curam

 

 

Na luz do corredor, a vida insiste,
Entre sorrisos firmes, passos lentos,
Mãos que aliviam dores tão persistentes,
Transformam o silêncio em som que existe.

 

Enfermeiros e técnicos, na luta,
Carregam nos gestos a compaixão,
Em cada bandeja, a renovação,
Um fio de esperança que reluta.

 

Médicos, com palavras tão precisas,
Corações acalmam, mentes iluminam,
Mesmo na dor, onde a vida hesita.

 

No Posto Dois, onde almas se alinham,
O cuidado é arte, e os que a exercitam
São guardiões das vidas mais indecisas.

 

A Sales
Enviado por A Sales em 01/12/2024
Código do texto: T8209549
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