Soneto escrito no hospital
Vozes que Curam
Na luz do corredor, a vida insiste,
Entre sorrisos firmes, passos lentos,
Mãos que aliviam dores tão persistentes,
Transformam o silêncio em som que existe.
Enfermeiros e técnicos, na luta,
Carregam nos gestos a compaixão,
Em cada bandeja, a renovação,
Um fio de esperança que reluta.
Médicos, com palavras tão precisas,
Corações acalmam, mentes iluminam,
Mesmo na dor, onde a vida hesita.
No Posto Dois, onde almas se alinham,
O cuidado é arte, e os que a exercitam
São guardiões das vidas mais indecisas.