Paixão
A prazeres eternos no chão
Envolto á mata virgem
Coberta por nuvens feito confeitos
Que o sol prateia sem aquecer
Em silêncio, a não ser pelo canto
De pássaros desconhecidos a distância
Más tão próximo do nosso paraíso
Cheio de gozo do pecado original
Que aquela leveza travessa
Deixa lenta e demorada lembrança
Em nos vestir sem preconceito
Nos separando da natureza dos bichos
Que nos vendo, talvez sentindo-se escondido
Saiam fugidos nos estalar de lábios em beijos