Soneto inspirado na mensagem
Soneto das Memórias
No campo onde o céu abraça o chão quente,
A chuva cai suave, o riso é livre.
A terra molha os pés, o corpo sente
O gosto da infância, que o tempo revive.
Meu avô, com suas histórias encantadas,
Mostrava as estrelas a brilhar no fim,
Mas tardes ao curral, nas mãos lavadas,
A vida se fazia um doce jardim.
As mangas caem, os primos a correr,
O leite quente e a alegria sem fim,
Cada passo é uma dança no amanhecer,
No campo, a memória nunca tem fim.
E sob a mangueira, o tempo se desfaz,
Nossa alma se encontra, e o coração faz paz.