No sopro da vida

 

Um misto de requinte e doçura

Com a brevidade da longa vida

Pisadas frias, jornada construída

Os calados prantos sem lamúrias.

 

Os galhos balançam aos ventos

Chacoalham leves e contundentes

Levados de lá para cá suavemente

Determinados conforme os tempos.

 

As motivações dúbias e diferentes

Eles não planejam os movimentos

Sobrevivem enquanto persistentes.

 

No sopro da breve longa existência

Há os constantes constrangimentos

Há consentimentos e resiliências.

 

 

 

 

Texto e imagem: Miriam Carmignan