ROSA 519

No crepúsculo dourado, onde o sol se esconde,

A natureza se veste de púrpura e ouro,

E o ar, embalsamado, exhala perfume profundo,

Enquanto o rio canta, em suave murmuro.

Os lírios brancos, como donzelas puras,

Se erguem no jardim, com graça divina,

E as estrelas começam a se acender, puras,

Como diamantes no céu de seda fina.

Mas, em meio a tanta beleza, eu sinto

Uma saudade profunda, um vazio imenso,

Pois a beleza é efêmera, e o tempo é lento,

E tudo o que é belo, um dia se desfaz.

Mas ainda assim, a beleza me encanta,

E em seu esplendor, meu coração se renova.