OLHA O CIRCO, OLHA O CIRCO...
Tenho uma tenda de retalhos...
Com todas as minhas lembranças...
E também as minhas lambanças...
Que as emendei todos os dias.
Já fui domador, já fui palhaço...
Pendurado em tuas tranças...
Em sorrisos, lágrimas e tramas...
Aproveitei-me do que podia.
Sem saber que do amor haveria morte...
Independente de quem levasse o corte...
Cicatriz na alma para toda a vida.
Respeitável público! Tente a sua sorte...
De destino em destino, do sul ao norte...
Pois ainda sou coração cigano em rebeldia.