SONETO PARA MARIA DIVINA
Oh, onde estavas, ó Divina, em seu lar celestial,
Entre as estrelas, em suave brisa a brilhar?
Teu ser, como o néctar, é doce e especial,
Um mel que se derrama, a alma a encantar.
Nos braços do arcanjo, Miguel a te acolher,
Nos altos céus, onde o Eterno faz-se luz,
Por que, então, escolheste este mundo a sofrer,
Deixando os áureos campos, o amor que reluz?
Em cada verso, traço teu nome com louvor,
Em tinta que reluz, em sonhos de papel,
Teu encanto me envolve, com um suave amor.
Ó anjo entre os homens, de beleza fiel,
Por que vieste a nós, nesta vida de dor,
Estavas com a divindade, e o mundo, é amargor?