Ecos do tempo: Um soneto à efemeridade da vida

O tempo, em seu fluxo constante e sereno,

Cava sulcos profundos em nossa existência,

Transformando o presente em um passado lento,

E o futuro incerto numa expectativa silente.

As lembranças, como folhas ao vento, dançam,

Retratando momentos que já se desvaneceram,

Enquanto o relógio, impiedoso, avança,

E os dias, em segundos, se desfazem.

Relações tecidas com fios de ouro e prata,

Envelhecem, tal qual um vinho precioso,

Ganhando sabores, nuances e novas facetas,

Enquanto o relógio conta os segundos, minuto a minuto.

Assim, na marcha inexorável do tempo,

Vivemos, amamos e sonhamos, sem desalento.