BOA SORTE

Não infama ao ler esse soneto de ternura

é um cântico, sim, cântico de um amador

nele há mais do que só emoção, há jura:

pulsa um coração com o mais puro ardor

É o versar cheio duma ritmada partitura

em tons sensíveis e, apaixonado louvor

do criador pra criatura, em uma mistura

de olhar, toque, sensação, graça e pudor

Com o qual partilha toda emotiva certeza

e nas rimas o desejo com a dócil presteza

criando está narrativa de um enamorado

Ó paixão! Este verso traz d’alma o aporte

declamando na tua poesia o terno amor

da ventura de quem tê-lo terá boa sorte.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

20/11/2024, 14’07” – Araguari, MG

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Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 20/11/2024
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