No templo da poesia

Essas paredes d’alma que não dizem

O que se passa insone no obscuro

Se são memórias, que se perenizem

Pra quando eu enxergar além do muro…

Religiões que não me canonizem,

Antes de ver às cegas meu futuro

E nem videntes, esses que predizem…

Me venham profanar com algum conjuro.

Seres divinos, não me divinizem!

Só me conduzam pela luz do tempo.

Com vozes de poetas verbalizem

Versos de vida dando bom exemplo.

Águas de versos… nelas me batizem,

Na poesia edifiquei meu templo.

WILSON DE LAVOR
Enviado por WILSON DE LAVOR em 19/11/2024
Código do texto: T8200544
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.