No templo da poesia
Essas paredes d’alma que não dizem
O que se passa insone no obscuro
Se são memórias, que se perenizem
Pra quando eu enxergar além do muro…
Religiões que não me canonizem,
Antes de ver às cegas meu futuro
E nem videntes, esses que predizem…
Me venham profanar com algum conjuro.
Seres divinos, não me divinizem!
Só me conduzam pela luz do tempo.
Com vozes de poetas verbalizem
Versos de vida dando bom exemplo.
Águas de versos… nelas me batizem,
Na poesia edifiquei meu templo.