O BRILHO DA ESPADA

 

Sob o brilho tenso de uma espada reluzente,

A humanidade cumpre seu ignóbil destino

Que a todos iguala na condição de ser vivente

No cumprimento da lei imposta ao desatino.

 

No cenário em que a humanidade se aniquila,

A alma segue em cega e trôpega escalada

E a evolução se faz na rota certa e tranquila,

Que o mal também se corta pela espada

 

Ao clarear mentes em constructos obscuros

Corta-se o mal pela raiz a golpes duros

E a vida se mostra absurdamente arbitrária

 

Mas a mão que ergue o cajado dos poderes

Que rege a natureza intrínseca dos seres

Sabe o quanto de luz se faz ainda necessária.

 

 

Yelris Sevla

Goiás, 17 de novembro de 2024