CÉU, VENTO E CHUVA

Céu, vento e chuva, horizonte submerso

Em nuvens, e o cerrado todo verdejante

Enxurrada, e aquele pingar borbulhante

Na estrada, atiçando sentimento diverso

Alma retirada, um devaneio tão disperso

Chão molhado, cheiro de erva rastejante

Na poça d’água um espelhar coruscante

Sensação, precipitação, ó aquoso verso

Chove no cerrado, no cerrado a chover

Cada fauna no seu canto a se esconder

Canta a seriema num cântico sem fim...

Suplicante. Céu, vento e chuva, lá fora

Cai, em uma cadente poética trovadora

Tornando o sertão num sedoso jardim.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

17/11/2024, 10’48” – Araguari, MG

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Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado

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Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 17/11/2024
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