LITERAPARQUE
LITERAPARQUE
Uma torrente escoa, suave, nos declives
Durante copioso temporal de emoções
Caídas em forma de versos e canções
E outras nobres afeições que nos cativam.
E ruidosas procelas de afáveis sorrisos
Por cândidas expressões, iluminados,
À voz dos poetas, versos declamados,
E ternos cantares de arranjos precisos.
E jaz no tempo cálido, como um farol,
Seus ardores e luzes, ou um girassol
De cores, amores e candura extrema.
À glória do poeta, por sua voz suprema,
Caem, na noite fria, flocos de poemas
Aspergidos aos encantos do arrebol.