SOBREVIVENTE

Jamais subestime um sobrevivente,

Que do âmago da experiência dura

Encontra a força que o infortúnio cura,

A Paz que lhe faz ser resiliente.

Encontra o fogo que se faz premente

A força de quem sabe a desventura,

Em cada passo, rastro de bravura,

Em cada gesto, um sonho ressurgente.

Jamais subestime um sobrevivente,

Com olhar sereno e alma transcendente,

Que, das cinzas, se ergue sobre este chão...

Nunca subestime a alma que ressurge,

Pois é nela que a vida se funde e urge,

Qual fênix que volta à imensidão!

- Antonio Costta