A CAÇULA

Se deixar, e'meus braços inda pula,

Como fazia quando pequena,

Eu o mais velho, e inda acena

Do orgulho de ser a caçula.

A mais mimada, mas sem "firula",

Faz leviatã ser coisa amena;

Vira leoa, também é serena,

Depende o ato que a circula.

Não se preocupa com coisas vãs,

Orgulho-me de ser minha irmã,

Sua inteligência é enlevo tal.

Eenquanto, no tempo eu vivendo,

Estarei sempre a protegendo,

Que Deus a livrar de todo o mal.

(Dedicatória à minha irmã caçula, Joelma Freire)

#Memorial Recantista#, Eu AOIO!

GSFreire
Enviado por GSFreire em 16/11/2024
Reeditado em 17/11/2024
Código do texto: T8197945
Classificação de conteúdo: seguro