O LAMENTO DE RONIVET
Ronivet, tu que em prantos deves andar,
Sentes na alma um aperto, um deserto,
Desumano é o peso de teu pensar,
Profundo reflexo do passado encoberto.
Teu coração, em sombras, esmorece,
Sonhos navegando na escuridão do futuro,
É quando a tristeza, em dor, tece
Um manto, a esperança perde o seguro.
Chorarás, sem saber o porquê,
Pois as lembranças são fontes de dor.
Não digas que a origem, não posso ver,
Quando revivi, num instante o horror.
Busca na mente, a resposta da perda prematura,
A alma ferida cai, com o peso da dor que ela segura.