De Bocage ao Pedicuro, Tudo é Arte.

Como soneto descabelando pepino

E fico salivando os barões lusitanos

Que ficam zombando do meu alexandrino.

Bocage traiu-me, aliou-se aos espartanos.

Covarde, eu que tanto fiz para este menino.

Agora arda nu com os cães puritanos

A lhes lamber na fornicação o bilimbino

Com desatinos e versos sobre-humanos.

Dizem que Drummond foi ao pedicuro a mancar

Com um soneto assim,oh! Daqueles bem duro;

Enquanto Manoel com os barões foi bailar.

Traidor! Tosquia a semana de arte no escuro.

Soneto, é coisa de modernista cantar?

O folgazão rostia o pedicuro.

Obs.:A quem quiser e puder,leia:Sem

Preconceitos:É Preciso Masturbar o

Cérebro com Arte.

Américo Paz
Enviado por Américo Paz em 16/01/2008
Código do texto: T819431
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