De Bocage ao Pedicuro, Tudo é Arte.
Como soneto descabelando pepino
E fico salivando os barões lusitanos
Que ficam zombando do meu alexandrino.
Bocage traiu-me, aliou-se aos espartanos.
Covarde, eu que tanto fiz para este menino.
Agora arda nu com os cães puritanos
A lhes lamber na fornicação o bilimbino
Com desatinos e versos sobre-humanos.
Dizem que Drummond foi ao pedicuro a mancar
Com um soneto assim,oh! Daqueles bem duro;
Enquanto Manoel com os barões foi bailar.
Traidor! Tosquia a semana de arte no escuro.
Soneto, é coisa de modernista cantar?
O folgazão rostia o pedicuro.
Obs.:A quem quiser e puder,leia:Sem
Preconceitos:É Preciso Masturbar o
Cérebro com Arte.