O voo da borboleta
Do voo errático da borboleta
A curiosidade da sua natureza
Do seu plano de voo, um exegeta
Mas na destruição de algoritmos, sua beleza
Brisas, flores... o mundo inteiro
Reclamam a paternidade de suas acrobacias
Ou seria o seu tempo no cativeiro,
A loucura do Casulo responsável pela autoria?
Realmente foi grande a mudança
O quê explicaria ontem, um ser rastejante
Hoje, a alegria e energia de uma criança
Mas paro minhas questões por um instante
A filosofia me distrai e deixo de ver a dança
Não tento decifrar: o admirar seu voo já é o bastante