Grito sem voz
Ó dolorosa dor da temerosa flor eclipsal
Tira-me a dúvida que em meu peito palpita
Quando acabarás esta dívida da língua?
Daquela dor amarga que me seca como sal.
Não é surpresa que enjaulado atormento-me amparado
Então porque não me ensina de sua divina medicina
Suplico pela resposta, para que eu possa amar essa menina
Ó ternura engrandeça e não se esqueça de que estou engasgado.
Porém antes de ir me escute
Esse tipo de amor não se discute
Peço desculpas a você ó amor.
Bondoso será seu coração, se por sua decisão
Deixasse que antes de partir eu segure sua mão
Mas, angustiado de dor, morre a última pétala da flor.