Grito sem voz

Ó dolorosa dor da temerosa flor eclipsal

Tira-me a dúvida que em meu peito palpita

Quando acabarás esta dívida da língua?

Daquela dor amarga que me seca como sal.

Não é surpresa que enjaulado atormento-me amparado

Então porque não me ensina de sua divina medicina

Suplico pela resposta, para que eu possa amar essa menina

Ó ternura engrandeça e não se esqueça de que estou engasgado.

Porém antes de ir me escute

Esse tipo de amor não se discute

Peço desculpas a você ó amor.

Bondoso será seu coração, se por sua decisão

Deixasse que antes de partir eu segure sua mão

Mas, angustiado de dor, morre a última pétala da flor.

Kaio Henrique Ferreira de Oliveira
Enviado por Kaio Henrique Ferreira de Oliveira em 07/11/2024
Código do texto: T8191424
Classificação de conteúdo: seguro