A divina amizade

No tempo lastimoso em que o martírio regeu meu anseio

Desatado ao caos, surpreende-me a figura

Seria desta imagem a amizade mais pura?

Da escuridão irosa salva-me do devaneio.

Curioso este ser que me rodeia

Das impetuosas selvageria da vivência

Bradando as torpes fantasias tirou-me da carência

Destilando alegria me anseia.

Afastando-me da vida monótona

Nunca deixou-me a derrota

Fiando àquele que me vigia.

Resgatou-me em dias de prontidão

Não imaginava que em vida surgiria

Alguém de tamanho coração.

Kaio Henrique Ferreira de Oliveira
Enviado por Kaio Henrique Ferreira de Oliveira em 07/11/2024
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