Pintura e a Poesia
Óleos do luar quase em torpor,
Linhas, perfil, tanta dor na magia,
Das mãos solitárias do artista pintor,
Fluidos de harmonia e nostalgia ...
As cores encontram a serenidade
Para galgar, subir a imensidade,
Nestes momentos de eternidade,
Criando nas asas da liberdade ...
Onde o clarão de tantos sóis radia
Mesmo que a poesia seja sombria,
A tela se completa com a fantasia.
Estrelas grávidas vão fecundando
Mesclando risco da pele, da alma,
Veias sangram, aquecem sonhando.