Pintura e a Poesia

Óleos do luar quase em torpor,

Linhas, perfil, tanta dor na magia,

Das mãos solitárias do artista pintor,

Fluidos de harmonia e nostalgia ...

As cores encontram a serenidade

Para galgar, subir a imensidade,

Nestes momentos de eternidade,

Criando nas asas da liberdade ...

Onde o clarão de tantos sóis radia

Mesmo que a poesia seja sombria,

A tela se completa com a fantasia.

Estrelas grávidas vão fecundando

Mesclando risco da pele, da alma,

Veias sangram, aquecem sonhando.

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 07/11/2024
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