Morrendo de amor

Morreria de amor eternas vezes

E a cada vez amando mais que antes

Como amam os nobres e burgueses

Ou os pobres poetas delirantes.

Com a finesse que emana dos corteses

Entre flores, poemas e espumantes

Eu viveria horas, dias, meses

No sepulcro de morte dos amantes

E se morrer de amor é dura pena

E amar e querer, seja o motivo

Algoz, o coração, julga e condena.

Fosse o amor vil dor sem lenitivo

Morreria na dor, de alma plena

Pois que, mesmo até morto, dele eu vivo.

WILSON DE LAVOR
Enviado por WILSON DE LAVOR em 01/11/2024
Reeditado em 01/11/2024
Código do texto: T8187232
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